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Categoria de Programação
Postado em 17 dezembro 2023
Atualizado em 17 dezembro 2023
Palavras-chave: pojo,java,bean,linguagem,programacao,atributos,getters,setters,objeto
Visualizações: 1218
A linguagem de programação Java foi introduzida pela primeira vez em março de 1995 pela Sun Microsystems. Desde então, Java tem se tornado uma das linguagens de programação mais utilizadas pelos programadores.
Dentro do ambiente dos programadores de java existem muitas expressões que são exclusivas de Java, exemplos disso são os POJOs e os Java Beans.
POJO é a abreviação de “Plain Old Java Object” que em português pode ser traduzido para “Singelos Clássicos Objetos Java”. Um POJO é uma classe simples que não é acoplada com Frameworks, não estende outra classe e nem implementa uma interface, porém interfaces simples como Serializable e Comparable podem ser usadas. Uma classe POJO deve ser simples, desacoplada e fácil de entender.
import java.time.LocalDateTime;
public class User {
private String name;
private Integer age;
private LocalDateTime deleteTimeStamp;
public User() {}
public User(String name, Integer age, LocalDateTime deleteTimeStamp) {
this.name = name;
this.age = age;
this.deleteTimeStamp = deleteTimeStamp;
}
public String getName() {
return name;
}
public void setName(String name) {
this.name = name;
}
public Integer getAge() {
return age;
}
public void setAge(Integer age) {
this.age = age;
}
public LocalDateTime getDeleteTimeStamp() {
return deleteTimeStamp;
}
public void setDeleteTimeStamp(LocalDateTime deleteTimeStamp) {
this.deleteTimeStamp = deleteTimeStamp;
}
@Override
public String toString() {
return "User [name=" + name + ", age=" + age + ", deleteTimeStamp=" + deleteTimeStamp + "]";
}
}
A classe acima não herda nem uma classe e não implementa nenhuma interface. Pacotes como java.time podem ser usados por não pertencerem a um framework específico. Entretanto anotações como @Entity do javax.persistence não são apropriados para um POJO pelo fato de que eles não são um ORM e não devem ter uma ligação direta com o banco de dados. Porém, POJO e ORM podem ser usados em conjunto para mapear colunas de tabelas do banco de dados com os atributos de uma classe, como é o caso do Hibernate.
No exemplo de arquitetura de software acima, o POJO está sendo utilizado em conjunto com um ORM. O repositório acessa os dados do banco de dados usando essa classe para retornar ou persistir dados.
Além dos getters e setters, um POJO pode ter outros métodos para:
Não existem restrições específicas para implementação dos métodos em um POJO. Entretanto, é importante destacar que um POJO não deve ser acoplado com um framework. A arquitetura limpa aborda sobre a importância da segregação de responsabilidades entre camadas. A classe POJO deve apenas gerenciar os valores encapsulados dentro do seu escopo e não atributos de outras classes.
O POJO pode ser utilizado para tarefas mais genéricas, não possuindo práticas específicas. Entretanto, ainda existe o Java Bean que possui restrições de uso.
Assim como uma classe POJO o Java Bean também é um objeto. Um Java Bean possui várias similaridades com POJO, porém possui mais restrições. Em um Java Bean, os atributos devem ser privados, a interface Serializable deve ser implementada, um construtor vazio deve ser definido e os atributos devem ser acessíveis através de getters e setters.
import java.io.Serializable;
public class Customer implements Serializable {
private String name;
private String email;
public Customer() {}
public String getName() {
return name;
}
public void setName(String name) {
this.name = name;
}
public String getEmail() {
return email;
}
public void setEmail(String email) {
this.email = email;
}
}
No exemplo acima os atributos “name” e “email” são privados e só podem ser acessados através dos getters e setters. A vantagem de um Java Bean é a sua reusabilidade. Pelo fato do objeto ser simples ele pode ser facilmente reutilizado para encapsular dados.
POJOs e Java Beans são bastante similares, porém Java Beans possui mais regras de implementação. Dependendo das necessidades do software, POJOs podem ser combinados com ORM e possuir lógicas de persistência de dados. Em geral, essas são as regras básicas de implementação de POJO e Java Bean, porém não são universais e podem variar em alguns ambientes de trabalho.
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